Lust for life

Leia sempre o texto Lust for life, que é nosso primeiro post, antes de participar.

sexta-feira, abril 03, 2009

Angustia Dominical

Tudo pode acontecer entre as quatro linhas e suas 1hora e 30 de espetáculo. Dentro do gramado, que separam Deuses de meros coadjuvantes esportivos, a Bola, é Suprema. É dela que todos temem e amam.

 

Avanços sem uma conclusão. Conclusões que esbarram na idéia do que realmente é Futebol (ou seria futebol Americano?!), caneladas, furadas e demais heresias..., tudo se faz esquecido quando o meia arranca pelo meio de campo, passando por dois volantes, abrindo na esquerda para o ponta que numa jogada indescritível deixa o zagueiro tonteado, rola gostosamente para o artilheiro que com classe dá um leve tapa na gordinha e a faz descansar no fundo de uma rede gostosa, perto de uma grama sem igual.

 

Contudo, este foi o primeiro, e nem outro gol mais. Nem uma pressão, nada. Apenas a insuperável angústia da indecisão de sair do campo com a vitória por Um a Zero, ou levar o empate a qualquer fração de segundo. Angustiante mesmo é quando o gol ocorre entre o segundo que se inicia e o fim dos primeiros 5’ de bola rolando (sendo esta vitória parcial mantida até o apito final do juiz; com seu time tomando uma lavada de bolas na trave e verdadeiros milagres do goleiro, que tão brilhantemente defende as cores de sua pátria, de seu Sangue nas tardes de Domingo), ou construída nos minutos iniciais de um segundo tempo...

 

A Realidade é simples: o time adversário irá empatar. E a bola que dará origem ao empate, se se analisar cirurgicamente os milésimos que antecederam ao empate, notaremos a displicência do Arqueiro ao efetuar a reposição da Bola: um bico pro alto seguido de um pai nosso; ou a graça do Zagueiro: que ao invés de rifar a bola, ou testá-la, espantar a zica, resolve matar no peito sair jogando; e claro pisa na gordinha, vacila e cede o empate. Isso sem entrar no mérito dos artilheiros que desperdiçaram os contra-ataques.

 

A angustia meus caros leitores, amantes deste esporte Bretão, é o que se sente pós-dor. Ou, a certeza da merda, com a esperança de que ... ela seja feita no seu devido recinto. Talvez o pior resultado para qualquer torcedor seja, definitivamente, o empate: “Que perca, PORRA!!! Me ganhando de um a zero (2,3 não importa) e me toma o empate!! O EMPATE !! Às Favas com o Um ponto. E ainda me vem a besta do técnico e me fala que foi um resultado esperado diante do esquema tático do XV de Pituguaçu do Norte...” . E nada supera as declarações pós-jogo.

 

(Apita o juiz, fim de jogo).

UM a ZERO!  E o alívio supremo, quando o apito do juiz se faz “oniaudivel” no Campo de todos os Santos, e Deuses, e Orixás, E Oxalás...

 

Por fim, a comemoração, o grito aliviado da vitória. Afinal, nunca se sabe quando uma bola que bateu na trave aos 44’30’’ do segundo-tempo, resolve mudar de ares e relaxar seu opulento corpo em uma rede no fim da grama.

sexta-feira, março 13, 2009

Merecimento.

Enfim, voltamos com força total. Graças a centenas de milhares de pedidos de nossa amiga leitora Ju.

E é por ela e por todas as outras mulheres que aguardavam ansiosamente nosso retorno a esse blog que aqui estamos.

Hoje, entretanto, não nos estenderemos em demasia, pois já é tarde e temos de fazer sexo – cada qual com sua esposa, pois bem – e há de se lembrar que deus ajuda a quem cedo madruga, e amanhã é dia útil pra alguém, não pra mim que trabalho.

Pra que nossas leitoras não fiquem desapontadas com nossas parcas e lacônicas palavras, iniciaremos hoje uma novidade.

Pensamentos que, em geral, enaltece a feminilidade (feminina, há de se lembrar), todos de autoria dos Lusters. O de hoje:

“Toda mulher merece apanhar! Ao menos um dia por semana!”

Lust For Life. (agora com time de futebol)


P.S.: Em breve uma análisa mascula de Rambo 4

quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Dias de chuva, dias de ventos, mas nunca dias perfeitos.

Ela estava perdida. Não sabia mais onde ir ou que carona pedir.Não tinha dinheiro para um táxi, e o ônibus estava não chegava.
Cansada, sob o forte sol meio-dia, sua boca secara.Resolveu andar seguir sem rumo; o ônibus não passaria mais e, se passasse provável sua lotação, ver se encontrava uma bica, ou até mesmo um alambique. Andava.

Mal se deu conta de que chegará a um lugar conhecido, lugar em que jamais havia ido, porém, tal era sua angustia, suas uma ilusões que insistiam em rodear sua ida, suas seqüências de 'nãos' inesgotáveis, que viu-se relaxada, em paz como se tivesse acabado de gozar e só queria apreciar aquele momento, aquela chegada.

De fato não sabia onde estava, mas algo naquele vilarejo lhe pertencia. Como se já estivesse ido àquela cidade com seus três anos e hoje esta vaga lembrança lhe consumia por dentro. Caminhava agora de braços abertos, recebendo o vento, percebendo-o deflorar cada minúscula epiderme de seu corpo que encontrava-se nu. Sentia-o massagear seu rosto, seus braços, sua coxa. A parte decotada de sua blusa, já o sentia em seus seios. O que lhe agradaria agora era uma gostosa chuva de verão. Uma para lavar a alma e esquecer da vivência, apenas a chuva. Aquelas gostas estranhas, que caem de repente de um Céu tão Escuro e tormentoso. (Esta sempre foi uma de suas indagações quando criança: "Como de um lugar tão feio e triste, que é o céu a princípios de chuva, pode trazer algo tão gostos,e depois vês os arco-íris? O mundo é um lugar estranho...).

Começou seu vento ficar mais forte, mais furioso. Deve ele ter lido seu pensamento e por isso o ciúme se floresceu? Ela já não conseguia se equilibrar com o vento, sentiu ela própria que havia sido descoberta - o que ela poderia fazer? Amava a chuva. Gostava de banhar-se -, e que provavelmente o vento choraria pela traição. Mas o vento é volúvel, sempre encontra outras paixões para agradar nas tardes de verão. As lágrimas do vento começaram a cair, e caíram todas em seu corpo, todas as gotas desta lágrima molhavam apenas os lugares em que ela andava, as calçadas que ela pisava, as ruas que ela atravessava. Não havia ninguém na rua, ou todos estavam em casa, ou todos estavam de férias.

Banhou-se, na expressão mais ordinária: "Como o diabo gosta..." e ela esta toda, toda para ele. Estava carne. Estava Sensual. Estava com sede de freia que acaba de descobrir que Deus não existe, e que o diabo é um Deus que não precisa de remédios. Estava à se entregar, para qualquer um. Estava oferecida, oferecia-se ao pedinte da esquina -única pessoa que estava na rua-, oferecia-se eternamente à Chuva, ao Vento, Sol, Noite, ao primeiro membro duro que encontra-se. (O pedinte era velho, não, ele dificilmente teria um membro rígido).
A chuva foi lentamente passando, e à chegada do Sol, sua volúpia decrescia. Aos poucos caminhava em direção à sua sanidade. Aos poucos foi lhe dando uma sede...Precisava de água, mas já havia tomado na chuva. Queria cerveja, mas estava sem um puto. Olhou para uma casa, os números não lhe eram estranhos. resolveu bater. Talvez esta tenha sido de todas a pior escolha que ela fez em sua vida até então.

"Oi mãe, você veio para o Café? Logo papai estará em casa, hoje é aniversário de casamento de vocês...Vocês irão jantar fora?"

Um flash e todas suas lembranças lhe vieram à tona,sobrecarregando seu cérebro... nem um movimento ela conseguia fazer, nenhuma palavra ela conseguia pronunciar. Olhou para a filha, desculpou-se por haver esquecido a data e, de súbito, desmaiou...

quinta-feira, fevereiro 07, 2008

dois

Não há mais tempo para sonhar, fomos atropelados.
Tiraram-nos não apenas sonhos, desejos e outras poesias...
tiraram-nos o pão. A orgia.
Paramos de caminhar sem destino, de soluçar com uma taça de vinho
-hoje somos mais comedidos.
Não mais olhamos para trás; ver se se encontra algum rosto conhecido,
há tempos por mim, e quem sabe por nós, já esquecido.
Não temos o tempo para caminhar olhando para baixo para desviar das merdas, e poças d'água.
Hoje corremos, quando na chuva.
Esquecemo-nos das asas de Ícaros que adorávamos levar para todos os passeios,
das cratéras lunares que descobríamos a cada Lua Cheia.

Fui para um lado oposto, enquanto outros seguiram fluxos contrários,
Hoje nem mesmo nos lembramos de ontem.
(esqueci-me de teu rosto... de teu sorriso)
Caminho reto a passos largos. Necessitando chegar à algum lugar que nem mesmo sei,
uma felicidade alheia, aquela que nossos pais sonharam para nós quando nascemos.
Esqueci onde escondi meus fragmentos oníricos quando ainda não pensava na vida.
O mundo tornou-se grande demais para meus sonhos, meus devaneios...
E chega deles.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Confetes, Serpentinas e pensamentos atropelados

Viria para escrever algo mais mundano, devaneios que vêm ao longo da ociosidade, mas por motivos folionescos fui-me imposto à escrever este post.

Oras o Carnaval para mim foi sempre a festa mais aguardada da infância e adolescência, fantasias, marchinhas confetes e serpentinas. Depois, Axé, as primeiras bebedeiras, mas inexplicavelmente nunca veio-me o primeiro beijo. Em consequência os primeiros vômitos, os primeiros delírios alcóolicos, as quase primeiras brigas.

É ... carnaval no salão constumava ser bom, mas foi aos poucos sendo devorado por... [desculpe por este imprevisto no posto, MAS ESTA ALINE MORAES É UMA DEUSA!!!!] axézinhos fuleirios e depois por funks cariocas, mas isto é mote para aprofundamentos de cunho sociais e demais blogs de sócio-criticos e/ou políticos, ou não foi o mote para este post. O fato é: "Por que eles ainda continuam a me torturar nos carnavais sempre com aquela mensagem 'Não esqueça da camisinha neste Carnaval' "? Por que eles não fazem este tipo de comercial no Natal? Tenho certeza que há um número proporcional de pessoas que trepam no Natal aos que trepam no Carnaval. E nos dias das Crianças? Não temos de alertar nosssas crianças para os perigos do Sexo sem Proteção? Que maneira mais simples de passar estes comercias? "Pai, Mãe, vocês só me têm porque não compraram isto (e aí mostra a camisinha) no carnaval passado".(façam as contas... 9 meses depois do Carnaval, tchan, tchan Dia das Crianças, ou mês de Out.) Ou qualquer coisa parecida. Ovos de páscoa com Camisinhas dentro,... embora muito sugestivo.

Mas não as pessoas só trepam no Carnaval, a Putaria só existe no carnaval, então eu lhes pergunto: Cadê meus anos de Putaria no Carnaval? Cade meus anos de putaria?!

Chega de "Bota camisinha, bota meu amor..." Confetes, Arlequins e Serpentinas... Oh..caspita, se nem beijo cheguei a dar em outros carnavais... O que será deste e dos meus próximos carnavais? Sofá, vídeos e pipocas?

(...)

É... sofá, vídeos e pipocas...

domingo, janeiro 13, 2008

Você esqueceu das coisas que rimos pelo caminho. Dos dias em que atraplhei suas lágrimas, suas noites de solidão. Me lembro que sempre quando íamos nos encotrar, você ria, gargalhava... e, quando nossos corpos então se encontravam num longo abraço, eu te perguntava se eu tinha cara de palhaço. "Nâo tens, é seu jeito de me ver à distância que me faz sorrir..." Parecia que o inverno nunca nos atingia. Que as noticias eram pequenos motes para novos poemas... Como fostes esquecer das inúmeras vezes que roubava de minha gaveta meus poemas, os mais bestas, aqueles que fiz para você sem mesmo saber da sua existência, ou que um dia você existiria em mim?

sexta-feira, janeiro 11, 2008

Copos cheios e conversas paralelas

O barulho dos copos, os brindes um atrás do outro, o calor das conversas paralelas iam me tomando num estado de extase impensado. Jamais havia pensado em estar ali, anquele momento, tudo acontece, às vezes de maneira estranha.
A mesa estava enorme, com pessoas interessantíssimas, com conversas que iam da filosofia À filmes de Stalone, Arnold o governador, e Van Dame- afinal de onde raios saiu aquela coisa? A noite estava apreciavel, a cerveja sempre gelada no copo, e a pinga mineiríssima e bom samba tocado por um grupo ilustreíssimamente desconhecido por todos, menos por nós. Eram nossos amigos de outras cachaças.

Já estava bem, bem para falar tudo enrolado, bem para tropeçar e não perder a postura na minha caminhada rumo ao banheiro, enfim, estávamos todos bem.

A banda começa a tocar "Samba do Grande Amor" e inexplicavelmente as conversas cessam, exceto por uma em particular no fundo da mesa que a horas me chamava a atenção e sem perceber César solta a bomab que da início a uma das discussões mais interessantes e engraçadas que já presenciei entre eles:
"Do ponto de vista teológico, o Amor em sua concepção extrema só existe mediante a algo que não existe. Como a freia que ama seu deus mesmo sem saber se ele é ou não bom de cama!"
Pronto. A mesma toda se volta para César com aquele ponto de interrogação seguido de um enorme, imenso ponto de exclamação.

"Mas há uma concepção muito errada nisto que acabas de dizer. O Amor em seu significado pleno diz à coisas belas, é a beleza e ponto, já a religião em todas as suas formas de existência é nada mais do que destruição. Desde seus primórdios" retruquei. "Opa, até que enfim uma boa conversa nesta mesa" disse Arnaldo, que irônicamente olhou pra mim já sabendo da resposta que daria. "Mas e os budistas, eles são pacíficos, jamais brigariam". "Ora à merda com os budistas, estamos falando do Amor", e olhei para César e Cinderela e os outros três da ponta ignorando o comentário.

No meio da mesa Rico começa a tecer um comentário à respeito do que para ele seria o Amor, belas frases, belos ornamentos na palavra, mas Rico era muito chato quando queria conversar qualquer coisa séria. Acreditava no Amor, na religião, e em Etes, mas foi muito gostoso tê-lo ouvido falar, o que acalorou mais a discução. A ponto de cada qual na mesa dar sua pitada sobre o tema. "No que me diz respeito eu acredito e sempre acreditei no Amor por isso que hoje tenho o meu aqui", diz Mira, namorada, parceira eterna, grande ou situacional amor da vida de Arnaldo. Este olha pra mim com seu 'air blaze', toma um gole de sua Anízio Santiago e olhanddo nos meus olhos diz "Você é mulher. Seus comentários não contam". E devolve o copo À mesa e vira-se para a direita e dá-lhe um acalorado e amoroso beijo.

"Amor é gentileza, cuidar um do outro, envelhecimento junto, divisão de rugas podemos até viver um romance eterno sem Amor, mas eu quero ter o Amor de um homem para viver", olhando em minha cara, como se tivesse falando pra mim, "ah... Luiza eu sou teu homem"... (imediatamente percebi que havia falado isso em voz alta) "Então é traição. Queres me trair com esta moça", me salva arnaldo. Olhando para ele já logo retruco"Tu quem me traístes primeiro com esta gentil dama.Não valhes o chão que pisa, ainda assim não sei como te Amo".
"Mas o que é o Amor para você, Rapha?" Ela pergunta pra mim. Ela..."Não existe. E se existe há que nascer morto, pois que não pode existir. Um exemplo clássico é Shakespeare. O Amor em Romeu e Julieta, nascido pronto, o que chamamos de alma gêmea, nasce morto, é isso que ele quer nos dizer. Oras eles se amavam mais do que qualquer outro romance na literatura, deixando de lado os entremeios do romance e focando no sentido bruto do Amor, este não lapidado, tudo bem podemos dizer que eram crianças, e eram, mas o fato marcante é que para que o Amor vingasse era necessário a morte como caminho único, sendo esta originada por meio do suicídio, o ato desesperado de não-amor contra si próprio. E no entando o suicídio origina-se para o bem do consumo do Amor, para a comunhão das duas almas; uma coisa interessante é que o Romeu e Julieta da bíblia é mortal também, porém com um cuidado em fazer deste um sentimento proibido, pois que a bela Eva, apenas se apresenta com proliferadora do pecado original. Como amar sem sexo? Ora consultem a blíblia meus amores e saberão".

"Você ama, meu amigo. Você ama. Você diz não acreditar no Amor, mas desta mesa tu és o único que Ama. Conheço teus amores os ilusórios e os perdidos. O que o faz virar-se toda a noite em sua cama à procura de um sonho com Ela. Teu Amor não-conquistado, que está aqui na mesa agora te olhando". Minha sorte é que a mesa inteira estava nos olhando, mas se tivesse realmente reparado no que ele havia me dito saberia que ela hoje já era minha, mas não, não reaprei nas entrelinhas... Arnaldo era incrível. Dotado de uma inteligência inigualável, o tipo de pessoa que se pode ao morrer dizer 'amém' apenas pelo fato de poder ter divido algumas horas em sua compania. Deverás ele me conhecia muito bem, o estranho é como nos conhecemos e como em tão curto espaço de tempo nos tornamos amigos, escrevemos uma peça juntos sobre sexo e trepadas, para uma amiga dele que depois veio a ser chamada de Cinderela justamente em razão desta peça-uma peça cujo título nunca colocamos.

"Ah...então o Rapha foi desmascarado, fala que és teu amor na mesa?" pergunta Cinderela.
"És tu minha Cinderela". Nesta, a mesa se mija de rir. Colocamos este apelido pelo dela ter feito teatro durante 15 anos, até estreiar uma peça para crianças, Cinderela. Na estréia estavam, de nós, apenas Eu e Arnaldo, na época Cinderela era meu relacionamento físico, e eu o dela. O fato foi que depois de estar em cartaz bons meses um dia fomos quase todos que na mesa estão agora. Ela sabia e ficou, sem saber, nervosíssima resultando num acontecimento supreendente. Em sua principal frase, ela apagou. Apagou por uns 10 segundos, muito para uma peça, e, segundo ela, a única coisa de que se lembrou foi da peça que eu e Arnaldo fizemos juntos. E justamente foi o monólogo orgasmático que elaboramos para ela. Me lembro que as mães que tinham levado seus filhos ao perceberem que se tratava de sexo bruto o que saia da boca daquela deliciosa- para eles ingênua- Cinderela. E foi uma porrada de mães tapando o ouvido de seus filhos, dizendo para não escutar; os moleques, claro se deliciando com as pornografias que saia daquela boca. Russo que estava com sua sobrinha só falava, "escuta minha sobrinha isso é puro Amor e poesia".

Foda foi que ela encarnou a personagem, tirou a roupa e falou a última frase "Venha meu amor, quero teu pau no meu rabo, quero engulir tua porra, venha me estupra, me xingue, sangre meus seios e beba meu leite. Vem que te quero agora, vem, seu puto de merda..." Bom, depois deste dia ela foi ser caixa de banco e esqueceu do teatro.

São 5h da manhã o dono do bar estava muito cansado e precisava dormir. Fomos embora, uns cantando o Amor, outros recitando poesias para que acordar o mundo. Nos olhamos por raros segundos, ela estava de partida, iria estudar no exterior, não tinha planos para volta. Sabíamos o que sentíamos um pelo outro, mas era-nos impossível. Demo-nos um forte abraço de despedida- poderia ter ficado o fim da minha vida naquele abraço- ela me deu um carinhoso beijo no rosto e no meu ouvido disse-me gostosas besteiras de saudades. Arnaldo veio junto nos abraçou, "Ah...minha cara Luiza, minha única amiga que jamais trepei, por que vais embora? Sabes que deixará este meu amigo em prantos por longos anos. Vá mas volte. Vocês são um, mas ainda não tiveram a coragem para descobrir isso, agora sai Rapha que eu preciso levá-la para casa para uma 'festinha' de despedida, melhor vamos todos pra casa, é domingo mesmo, e nada melhor do que estar ébria ao entrar no avião". e gritou: " Meus caros Amigos, a grande saideira e despedida de nossa tão adorável amiga Luiza será feita agora em casa, sem reclamações", olhando para Russo", "não aceito não como resposta. Vamos todos pra Casa, temos cerveja e pinga.Música e poesia, a Cinderela hoje voltará aos palcos encenado nossa peça" abrançando-me.

terça-feira, janeiro 08, 2008

Cadê minha gordura Trans?!

Chega, agora foi a gota d'água, o fim do poço, o cala a boca João tudo de uma única vez.

Desde quando pedi para ser saudável? Que eu me lembro fumo, encharco na cachaça, frenquento bares cuja a pinga esteja 0,50 e o lugar não tenha placa de "proibido Fumar".
Mas de uns tempos pra cá, o cerco aos fumantes se fechou. Até aí podemos dar um "ok" pr'estes fius di puta que não fumam e só sabem fazer é encher o saco. Não podemos mais fumar em lugares fechados, não podemos mais ficar acordados até tarde em locais abertos nos bares do "sertão" paulistano. Em suma o cerco realmente se fechou. E como fumantes pacíficos que entendemos que seu pulmão merece apenas as toneladas de monóxido de Carbono que sai do escapamento de veículos motorizados e não de nossos pequenos cigarros, atendemos às solicitações do Ministério da Saúde.
Porém voces foram longe demais. Tudo agora é 0% de gordura Trans? Onde havia Gordura Trans em 1990, na década de 60, 70, 80?! Tudo era enorme, as bolachas eram maiores, mas agora. Porra, agora a bolacha está minúscula. MINÚSCULA! O que vocês pretendem fazer com nosso mundo? Se vocês não querem fumar,tudo bem, eu entendo. Se vocês querem ser vegetarianos, sejam extremistas então, Poxa vida! Agora por causa de uma minoria não extrema que prefere carnes brancas à suculentas picanhas, costelas, vulvas e etc. A culpa não é minha. Vegetariano ao extremo não come bolacha, não come miojo, não fuma, toma leite de soja e não trepa. Faz como Coccun. Vocês estão lentamente acabando com tudo de bom. Vamos à lista.

De coca-cola Light - para coca-cola ZERO. Miojos com ZERO gordura trans, e bolachas, na mesma proporção. As bolachas foram reduzidas de seu tamanho original (se foi jogada de marketing não sei pois com toda a certeza a gordura trans forrava melhor nosso estômago). Feijão sem gordura, óleo cozinha sem gordura, sal com menos algum produto químico que deixará aquele que o usa mais saudável, açúcar??? Mascavo, ou adoçante-com zero de gordura trans, claro. Já não temos Puta nas ruas da Augusta. E por aí a lista vai. O aumento do nosso estimado amigo do peito: cigarro.(não pelo aumento dos impostos, mas porque eles querem nos fazer para de fumar por bem ou mal-dizem que a saúde gasta demais conosco).

O resumo de tudo é que não quero um dia acordar e ver que o cigarro agora não tem nicotina, a pinga não tem alcóol, os refrigerantes sem gás, pois causa o crescimente de uma barriguinha indesejável, Vinhos, apenas suco de uva. Em suma bebidas com teor alcóolico só na lembrança.
Pensaram um dia que os G&L iriam ser a maioria dentro de algumas décadas. Balela! Dentro de algumas décadas será estes estranhos VEGANs extremistas, que não trepam, exigem alimentação sem um porcento de gordura, não bebem e querem meter o dedo em nossas comidas.

EU QUERO MINHA GORDURA TRANS!!! Minha picanha sangrando no meu prato com farofa. Quero coração de galinha(apenas para pisotear nesta raça marvada), quero minha marvada pinga nos dias de alegria, quero meu bom e velho uísque para dividir meus momentos de solidão, quero Jazz com primazia, a velha guarda do samba, pois jazzistas que não tomam bourboum e sambistas que não tomam pinga... podem até tocar bem mas jamais terão o (...) correndo em suas veias, dilacerando suas almas e transformando-os em verdadeiros deuses no palco. Serão apenas bons músicos e ponto.

sexta-feira, dezembro 28, 2007

feliz 97 pra vocês

O que espoerar senão esperar sempre as mesmas coisas...

Uma grande virada à todos Regadas de muita cerveja.

A única coisa que eu desejo a ti J´[u é que o Ruds não brche em nenhum dia deste ano que virá. E que também não me vá brochar na virada que é foda, ou melhor não será foda!

Karu, espero que este ano você consiga trepar com alguém e pra não perder a piada: "bom você já sabe!!!!" Ah... e uma Baita viagem pro Chile!!!!

Por Sérgio desejo a mesma coisa que desejei pra Karu, (...)

Lú, agora vai... um Puta ano bom pra ti... com muitas boas postagens no Café&cigarros!!! Adoro seus escritos!!! E cuida bem da Karu, vê se ela não vai se perder com algum chileno exótico, ou "esotérico"

Lígia volta logo... faça uma boa viagem de volta para nossas terras tupiniquins... Que tu tenhas uma virada Maravilhosa, pois sei que estar longe nestas horas deve ser foda.
Mas saiba que estaremos todos um poco por aí também, em pensamentos e coisas estranhas.

Tiagão...cuida do Sérgio neste fim de ano. Desta vez não passaremos juntos. Se não me falha a memória faz uns três ou quatro anos que passo com o Sérgio. 03,04,05,06 (porra foram anos pra caraio hein, meu Nego?!)

Pro Alisson desejo uma boa trepada à italiana, com muito espaguethi ao sugo num corpo esbelto de uma italiana extremamente vulgar...

Alex... ainda nãio te vi Mas Aquele AAbraço...

No fim de tudo quero mesmo que vocês vão é todos plantar batatas pois dizem que é a nova leguminosa do mercado.
Plantem batatas e não me encham o saco. Visto que Saco cheio pode em qualquer momento arrebentar e se arrebentar é Batata pra todo lado.

Personas, desta vez não mais passarei a virada no ABC (AMÉM!), ontem vi uma deusa ela estava me flertando, dá para acreditar?! (uma Deusa me flertando!!!) , pois é
mas ela era lésbica... tinha que ter merda no meio... Pra mim desejo um pouca paz, curta saúde, nada de sexo, sorte no jogo, azar nas coisas mais profundas, espero que minha barriga não cresça muito, porque vou tomar cerveja pra fazer inveja à qualquer acóolatra que tenha fugido da reabilitação.

Bom... Um ENORME ABRAÇO para vocês, uma PUTA VIRADA, e para aqueles que ficarão em SBC, não esqueçam que na Marechal haverá desfile, vai ser melhor que a Paulista.
Que nosso grande Deus Cervejeiro os proteja de qualquer ressaca inconveniente, que as pingas que vos tomais não venha a retornar, que a comida que vos comeis não venha a ficar fria ou coberta por moscas (eca!).
E agora vamos a "Oração do Filho da Puta": (acho que é mais ou menos assim)

Um brinde a minha mãe que me pariu sem sentir dor
Ao meu pai que nunca percebeu que meus olhos eram castanhos
(quando da família toda desde os ancestrais, parte de pai e mãe sempre foram verdes)
Um brinde aos meus Amigos que treparam com todos os meus amores antes de mim.
Outro brinde aos meus Amigos que sempre me deixavam dormir na sarjeta com um cão de compania, não são simpáticos?!.
Um brinde a marvada pinga única companheira de toda a desgraça.
Um brinde aos meus inimigos que me fizeram sentir estranhos prazeres,
quando, à dois versos acima, me encontrava com na sarjeta.
E felizmente um Brinde à mim, este Filho da Puta sem eira nem beira, que com uma garrafa de pinga e um bom tabaco
faz da vida uma desgraça eternamete MARAVILHOSA!!!!

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sábado, dezembro 22, 2007

Reminiscências

Lá estava ela, jazida em minha cama, coberta por um fino tecido branco que descobria parte de sua coxa esquerda. Como, mesmo após 20 anos ela permanecia linda? Como queria ter forças para degustá-la. Como ela estava deliciosa. Como ela estava fácil.

Suspirou. Acordou. Olhou-me nos olhos. " vens pra cama?"; "Vou, mas antes preciso tomar um banho". Cobriu-se toda com o fino tecido branco e voltou a dormir. fiquei lá, em pé diante do que era pra ser meu grande amor. De fato sabia, não era. Não mais a amava, talvez jamais a amei, se algo houve foi o tesão que tornou-se paixão e esta por sua vez cegou-me durante vinte anos. Mas não mais. Hoje era o fim. O fim e ponto.

Banhei-me. Escovei meus dentes. Mas não fui deitar-me ao lado dela. Havia razões imensas para não mais dormir ao seu lado. Uma delas o cachorro, o filho que quis ter e ela nunca abriu mão do fato de não querer filhos, até cinco anos atrás, quando me disse que podíamos adotar um. Adotar um, Já tinhámos uma ameba em casa que não parava de abanar o rabo toda vez que voltava do serviço. Ela quis a porra do cachorro nos primeiros anos de casamento - nunca nos casamos, fomos morar juntos, ou o que quer que seja. Casamento. Seis meses sem sexo até eu ceder e comprar a porra do Fox paulistinha, cachorro que ela adorava, porém não levava para passear, não o nutria, não o lavava, não limpava sua merda, suas urinas, claro eu as limpava. Eu o nutria. Eu saia com ele as nove horas da noite, exausto depois de uma imensa jornada de trabalho. Eu odiava o cachorro. Ele me amava.

Pra que raios um filho adotivo agora?! Adotivo!!! Eu que sempre o quis. E sempre tive que colocar a merda da camisa de Vênus no meu pau porque ela não gostava das pílulas. Porque ela não queria engordar. Porque ela não queria sentir-se "suja" por dentro. Ela não queria meu sêmem em sua buceta. Puta! Era uma puta, sempre foi. Um filho. Adotivo... ah... vagabunda. Vagabunda! Esta foi para mim a razão que eu necessitava para deixá-la.

Caminhando cabisbaixo veio o cachorro lamber minha perna. Sabia que algo acontecia. Devia ter chutado aquela ameba, inves de pegá-lo no colo. Será que ama-se com o tempo? Não a amava, mas tinha um carinho especial por ela. Mais do que eu podia imaginar, mas o carinho... o carinho acaba. E hoje eu sei, acabou. Como eu queria poder amá-la. Como eu queria poder dizer sim à este filho.

...

Ontem ela me ligou. Sua mãe havia morrido. Queria-me no velório. Há quinze anos não a via. Há quinze anos esperei por um telefonema, por um email, por qualquer forma de comunicação. Mas a morte tem suas artemanhas, pôs-me em contato com Ela. Ela quem sempre amei. Ela, com quem tive uma única noite. Ela que era minha amiga e minha vontade de vida. Sim, claro que eu iria, que eu fui e jamais voltei.