Lust for life

Leia sempre o texto Lust for life, que é nosso primeiro post, antes de participar.

sábado, dezembro 16, 2006

O indesejado.

Agora só vai faltar você. Muito bem, este post sai sofrido e sofrível, custa-me catar palavras num sábado a noite de coca light e estudo de partes do corpo feminino conhecidas ou não. No entanto, não quero falar disso exatamente, ainda não sei o que é, sei que quero falar de algo. Talvez seja do ano que se esvai, não farei meu balanço sexual, pois ele está deficitário.
Deficitário é uma palavra bonita. Deve ser nome de baiano, sem xenofobia regional. Você está num bar chega um sujeito do nordeste do país com seu falar inconfundível e diz: /Déficitariw/.
Esqueçamos o falar, posso ser acusado de semi-fascismo ou fascismo não-declarado, o que eu quero falar mesmo é de mulher, afinal de contas, esse blog sobrevive, graças à sutileza com que tratamos do sexo feminino.
Começo a achar que, para se ter uma mulher para trepar e mais algumas coisas, você nunca deve tentar impor nada, deixa a lerdinha ser lerda, ela quer ler capricho, deixa, lave as mãos.
Afinal nascer com alguns neurônios a mais, não significa que ela terá grandes avanços intelectuais, garante apenas que quantitativamente, ela tem chances de acertar coisas importantes pra ela: datas de aniversário, músicas do Latino, etc.
Esqueçamos a mulher, não queria falar disso também, não sei do que falar.
Porra, isso está muito ruim, porém, cada um de nós tem direito a percalços, por isso, leiam o meu indesejado, saiu como filho de pobre, sem planejamento, depois da novela das oito.

sexta-feira, dezembro 15, 2006

Para o melhor ano de nossas vidas

Ouvimos Jazz. Amamos Bossa. Com isso temos uma leve tendência a não tratar as mulheres que passaram por nossa vida, e as que passarão, com descaso ou deselegância. Não, não somos gentlemen, nem simpáticos ou românticos de mais. Há o que acredita no Amor e os que acreditam na paixão. Isto não vem ao caso. Somos Retrossexuais antes de tudo.

Não venho falar de nós mas sim de vocês mulheres. Tal qual maçã(leia-se qq tipo de fruta, ou leguminosas, ou whatever) vocês amadurecem - e acreditam que mais rápido que nós - (e em certas ocasiões caem maduras e já comidas e fim!). Por isso umas deixam-se ser levadas pelas mãos de um "coletor" com maior experiência, que sabe qual está no ponto de colheita e que amadurecerá com o tempo já preparada para os prazeres mundanos. Há aquelas que se levam pela colheita, simplesmente vão. Tal como um natimoprto, vão e somemem (chora-se a perda passageira). Outras escondem-se na macieira. Estão prontas, à nossa espera. Sim nós. Apreciadores únicos destas frutas.. Colhemos com tal apreço, sabido que será esta a qual levaremos à boca, mastigaremos, secaremos o néctar presente em seu interior.
Há outra, vizíveis a nós, porém, "inalcançáveis". De beleza única, ciente do caos que nos provoca: nos atrai ao mesmo passo que nos repulsa de seu leito, de nossos sonhos... Tu que levemente já foi tocada por beija-flores e/ou "pássaros-reis", desperta-nos o homem rudimentar, o de machado, aquele que a tombará de seu habitat fazendo-a por uma única vez ficará aos nossos pés. Esta ao alcançarmos, destilaremos" nossa Arte.

Faço destas as finais. Deixando para vós saberdes de nossa destinta arte.

"Não há nenhuma arte em fazer um homem gozar. Basta a mulher abrir as pernas. Beber de nosso néctar. E falar algumas sacanagens ao pé do ouvido. Quanto a nós. Fazê-las gozar é uma Arte. Quiça a maior de todas. Fazer com que de um simples orgasmo multiplique-se, pontencialize-se, ganhe dimenções astronômicas... Sim isto é Arte!"
Esta é a Nossa Arte...

terça-feira, dezembro 12, 2006

Vale tudo!

Fiquei pensando que corpo gostoso, como gostei de passear por aquelas pernas, estou ficando maluco, delícia, delícia, delícia.
Nunca postei música, mas tenho de postar, pergunto-te, como bom falante da língua portuguesa, você já experimentou das árvores do paraíso, já comeu dos seus frutos, adoro a música que segue abaixo, ela me lembra as heresias cometidas ou não. Sejamos bons cristãos: forniquemos como se cada fornicada fosse a última.
Estou bêbado!

Da cor do pecado.

Esse corpo moreno
Cheiroso e gostoso
Que você tem,
É um corpo delgado,
Da cor do pecado
Que faz tão bem.

Esse beijo molhado, escandalizado,
Que você tem
Tem sabor diferente
Que a boca da gente jamais esqueceu.

Quando você me responde
Umas coisas com graça
A vergonha se esconde
Porque se revela a maldade da raça
Esse cheiro de mato,
Tem cheiro de fato, saudade, triteza
Essa simples beleza, teu corpo moreno enlouquece.

Não sei nem porque
Só sinto na vida o que vem de você

Esse corpo moreno
Cheiroso e gostoso
Que você tem,
É um corpo delgado,
Da cor do pecado
Que faz tão bem.

Esse beijo molhado, escandalizado,
Que você tem
Tem sabor diferente
Que a boca da gente jamais esqueceu.
Tem sabor diferente que a boca da gente jamais esqueceu.

Eu não sei bem porque,
Só sinto na vida o que vem de você.

"Aos brindes e sobre as criações divinas"

Prefácio.
Aos brindes! Porque não brindamos somente ao fato de querermos trepar, mas sim, e principalmente sim, a maoir criação feita por nosso suposto "deus": a Mulher

Em certos casos sucumbimos frente a esta beleza. Nos deixamos levar. Cantamos Bossa-nova aos ventos, passamos reto no sinal fechado. Cantamos Chico! Somos atropelados esporadicamente. Rompemos fortes laços de amizade, surtamos, temos espasmos de insanidade temporária. E, ao passo que entramos num relacionamento, descbrimos o espinho mais cortante das rosas.

Esta mulher arranca de nossas línguas as palavras não-ditas e beijos inimagináveis. Nos tira do chão, nos mostra um campo de de pouso suave espaçoso. Fala "aterrize" e, com sua dissimulação única, nos arranca. Sem chão ou teto ficamos. E o que fazemos. A única coisa que um homem em sã consciência faz. Conhecemos os dois alicerces que sustentam a base dos relacionamentos mundanos, das traições amorosas, das desculpas indisculpáveis, da coragem de dar o primeiro passo, da passagem do são para o ébrio: O Fermentado e o Destilado. Brindemos à estas duas magnitudes que nos alheia de nossa consciência e nos remete ao "nobre-ridículo". Ébrios. Legítimos e inverterados

Nome aos bois.

Hoje vou dar nome aos bois. Outro dia o Sérgio me disse estar escrevendo um post sobre o platônico. Quase cai da cadeira. Não sei onde vai parar esse menino, já que
ultimamente anda escrevendo uns posts de pederasta.
Por conta disso resolvi escrever um post sobre o que eu acho do platônico, para isso resolvi citar a chatíssima poeta cristã Adélia Prado: “cu é lindo.”
Apenas isso, Sérgio, tenho a dizer a respeito. Graças a deus temos o Tiago pra salvar esse blog de merda.

By Raphael.

sexta-feira, dezembro 08, 2006

A mordida do cão!

A pessoalidade de alguns destes textos, talvez, não seja boa, porém, não posso deixar de comentar alguns fatos do cotidiano, principalmente, os que marcam de alguma maneira.
Sabe, quando de algum modo, você sente que o mundo é bom, que seus amigos são os melhores do mundo e que tudo está bem e, melhor ainda, você é desejado por uma mulher linda e segura, pois é, estou assim e mesmo com este percalço, que é o porquê deste post, continuarei assim por um longo tempo.
Então, estava no caminho da escola para casa, caminho que faço todos os dias, meus pensamentos ainda estavam lá com aquele corpo delgado, estava construindo uma série de castelinhos em que ele me aparecia de vários modos, ruía-os, só para ter o prazer de refazê-los, oh, como penso naquelas carnes, como penso em maculá-las.
Pensando naquele corpo cheiroso, esqueci completamente do mundo externo, acho que, ao ruir mais um castelinho para reconstrução, um monstro de pêlos, uma bola de pêlos, sedenta de carinho humano, sai de não sei onde e dá duas mordidas em minha perna, verdadeiras estocadas.
Nunca senti tanta raiva na minha vida, acho que não foi raiva, era ira, vontade de matar o dono e o cachorro. Contive-me.
Aquele cachorro filho da puta não vai morder meus castelos, a raiva (quase) passou, já voltei a construir e ruí-los.

Dias solitários

Puta merda... como é chato ficar sozinho no msn!!! chega a ser pior que entrar no msn após ter ficado um ano sem entrar e descobrir que não há nenhuma mensagem nova... com isso fico escutando uma merda de música que baixei no soulseek (que era para ser Jazz, e é, porém mixado! porra?!)

Agora achei o que fazer fuçar no orkut dos outros é legal. MESMO. Hj descobri uma amiga interessante da Lígia... Hj adicionei amigos, me agreguei a novas comunidades e para variar escrevi um scrapt para mim mesmo que NINGUÉM leu... porra ngm lê meus scrapts para mim mesmo...

Bom esta é sem sombra de dúvidas a postagem mais xula do blog até agora.... Mas temos de ter percalços, ora pois!

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Terça Atípica

Não que eu não tenha o costume de beber nas terças-feiras, não tenho. Porém em aniversários de amigos abrimos exceções até nas segundas...As horas passam a noite se esvai e vamos embora do bar.

"Não. Putero, não porra! Amanhã acordo cedo!!!" (outro) "eu tb!" (outro)"eu tb!"
Bom eu não quero, e o xilique de uma criança que também não quer ir ao recital do irmão mais velho é nula... Dois contra um (democracia vence)fomos - merda que a ditadura trata-se da força o que resultaria em mais um banguelo neste país.
Preço da Casa R$ 3,00 - o que?! Mas o que...??!? como e qual ...PORRA!!! QUE TIPO DE MULHER VOCÊS ESPERAM ENCONTRAR NUM PUTEIRO DE R$3,00 a entrada?!!!!
É fim de noite de terça-feira...foda-se sempre há uma fora dos padrões. Entramos.

Ao chegar no local minha primeira inalada, a primeira vez que respirei naquele lugar percebi: isto é que é Puteiro! O cheiro de buceta confundia-se com o suor dos peões, bêbados e as moças do local. Sentia-se o sexo... O lugar "fedia" a sexo, mais precisamente a buceta Limpa, suja não importa, eu sentia este cheiro e, como de costume, gostei. Lugar sujo mas Classudo. Como diria um inglês "That's Puteiro All about", Bahamas, Liberal, Bacco's cheiram a perfume francês, a incenso indiano. Este não, cheirava a maior de todas as essências do sexo: buceta.

Meio perdido pelo fato de não se ter muita qualidade deixo-me levar pela música que toca ao fundo, e pesno neste blog... Só pra contrariar pensei em minha vida, em que raios fazia ali, só pra contrariar me apaixonei de novo(e vale saltar aqui que já arrumei uma cura - minha ruivinha da retenção) Só pra contrariar Fundo de Quintal é foda! Samba porra é Foda! Só pra contraria fiz mais uma moça rir das minhas besteiras, afinal quem mandou puxar assunto (pena que era zoada...rs). Só pra contrariar exagerei um pouco na bebida e pensei em você ao dormir. Só pra contrariar

Para um amigo!

O que impulsiona a escrita deste post é a afirmação de um lustiano sobre outros dois: parafraseando, “aposto que vocês nunca sentiram paixão, pois se a sentiram, quando conquistaram o objeto do desejo, deixaram com que ele “perdesse” a graça”. Sois tão coração.
A mais grandiosa de todas as tendências do ser humano é a que nos move ao caminho da ilusão, quando crianças temos amigo imaginário, adultos inventamos Deus e para carências que só se definem nas pessoas criadas “em quatros cômodos, com um tolo assalariado sexualmente incapaz e uma mulher insatisfeita”, inventamos a paixão.
A paixão, dizem alguns, é inerente ao comportamento humano, nascemos predispostos a nos apaixonar, para bater, indefinidamente,na mesma porta, receber, na entrada, um grande sorriso e, na despedida, um grande tapa.
Já batemos, caro amigo, nesta mesma porta e seguimos o ritual, talvez não seja nem a perda da graça, como afirmaste, o motivo é a nossa incapacidade de lidar com o eterno retorno, ora, quem maldiz o “mito” nietzscheano, definitivamente, nunca se apaixonou.
Apaixonar-se, repito, é bater na porta de um estranho, todo dia, descobrir que ele nos convida com todo o carinho para entrar, sabendo que, no entanto, este carinho não durará um dia.
Bata de novo, rapaz! VOCÊ deve bater!

terça-feira, dezembro 05, 2006

Saudades ....

algo em minhas leituras pelo mundo de Leminsky e Quintana me trouxeram a simplicidade dos Hai-Kais japoneses...este é seu, meu segredo, minha inquietação...


"Tudo o que me separa de você
me traz um leve desapego
das coisas mundanas"

segunda-feira, dezembro 04, 2006

À Ruiva do Paraíso...

Ainda em minha memória permanece os resíduos daquele dia em que, ao me ver no Paraíso, tivemos nosso primeiro contato. O meu primeiro contato. Toda a inquietação, toda a paralisação dos meus sentidos que esvairam segundo a segundo. Se deparar com o Belo nos remetesse a uma epifania sobre a aceitação de Deus. Neste dia fui seu mais novo devoto.
Meus sentido... diferentemente da paixão que nos adormece, o Belo nos "empedra". Ela, minha Medusa de serpentes incandescentes.
Me encontrava a caminho da Augusta, iria ver um filme com uma amiga. Ao aproximar-me do trem para fazer a baldiação a vejo. Sem que ela percebesse entramos no mesmo vagão.Ficamos em pé lado-a-lado. Eu paralisado. Só tinha olhos para ela. E só tinha pensamentos para mim...um "olá" era tudo o que eu desejei de minha língua naquele momento.
Sua pele era branca, como se o Sol nunca tivesse tido o poder e dourá-la. Escondia-se atrás de uma nuvem. Seus seios...eram...inquietantes.
Sim... que minha Ruiva me transformasse em pedra, ou pó. Olhei, por um momento a mais do que o necessário, para seu corpo, para seus cabelos, para sua cintura... explorei cada detalhe de seu corpo de bailarina e, nesta exploração sua barriga me entregou a cor de sua lingerrie... Ahhh que barriga.
Esquadrinhada desde o ventre seguindo uma simetria exata de ventre-e-barriga. Nunca fiquei tão perto do belo e do Paraíso ao mesmo tempo. MInha Bailarina da caixinha de músicas.
Fiquei imóvel. E imóvel permaneci até me ver nas Clínicas...Ela não desceu... Quanto a mim fui do Paraíso à Clínicas em menos de 10 minutos...

Paradoxo

A intenção era fazer um grande tratado filosófico sobre este grande tema, vinculando temas cristãos, islâmicos e etc., toda esta ficção que nos rodeia a coisas mais simples e gostosas que são nossas vidas, no entanto, as possibilidades técnicas e intelectuais do redator não vão tão longe. Temos então a partir do próximo parágrafo o que elas permitem.
Talvez um dos sentimentos mais ridículos inventados pelo homem seja o amor, o amor é retrogrado, é idiota, e pior ainda, quando correspondido só causa dor. Deu-me na veneta falar sobre isso exatamente, por achar que não há o espaço do amor, há o espaço do sexo, mas não do amor.
Sabe, o amor é maravilhoso na arte, eu queria entrar em Ana Karênina e ser Lieven e Kitty ou ser Florentino Ariza as voltas com Fermina Daza, porém sou só eu e não há grandes possibilidades para mim no amor, o amor para mim é tão sem sal.
Dizem que sou frio, dizem que não refreio minhas palavras, sou sincero quando digo que só quero te trepar, você deve me conhecer, no fundo, todo mundo sabe o buraco em que se mete, mesmo quando o buraco é muito escuro.
Passei alguns destes momentos a te acariciar, não fui tão brusco assim, porque não sou brusco, tenho certa leveza nas minhas ações. Sei que você sabe o que procura e também sei que não procuramos as mesmas coisas.
Desculpe–me pela pessoalidade, por hoje é só!
Prometemos um grande tratado num próximo post, fiquemos por enquanto com o oco e controvertido dos nomes mal-escritos.