Sem título...(Porque fica mais bonito com um título, mesmo sendo este)

Creio que era para ter vindo algo de interessante em minha cabeça hoje.
Sinto que deveria ter vindo.

Vinho, cocaína, cerveja e nada...

Aí você ouve Jazz, ouve Smiths, joga poker virtual até as 3 da madrugada e nada. Pensa em Amsterdan, pensa nas probabilidades de "cavalgar o Dragão". Ouve Beatles, ouve Rolling "fuck" Stones, pensa em mais um trago. Não tem. Parecia mais um sal de frutas barato do que a velha Branca de Neve...(melhor seria ter mordido a maçã).

Pensa em um presente legal para dar à uma pessoa, desencana. Desencana das pessoas. Desencana de tudo. (Mais um trago...não tem.. Eno misturado não surte efeito..., que merda de amigo você tem, nem para arrumar algo decente... tenho vinho vamos nos embriagar... não, hoje não tem poesias... como "nunca terá"... poesias decoradas, autores....diretores... não...não teremos isso...não hoje. Não agora. No fim sei que isto valerá de nada. No fim niguém recitará Shaskespeare na cama...mesmo porque Shaskepeare não é Amor).

Um trago...que seja de cigarro, agora!!!( as cartas simplesmente não entram)...FANTÁSTICO!!!!
(Full house na mesa). Perdi o Foco, perdi Trago, perdi-me de vez.

(pessoas ainda lêem isso?!) ( eu ainda cometo meus "erros de sempre"?!)

Typical me... O vinho até que poderia ser melhor.
Mas vinho sempre é bom, cura as dolorosas depressões... fifty minutes with you...ahhhh (i now there is no such time for me...)

Para minha sorte de hoje...

E se eu fizer apenas o que meu coração manda.
Se tonto ele quiser que eu a beije à força.
Se tonto ele pedir para que eu me ajoelhe aos pés dela e implore por um beijo...
Devo segui-lo?
Devo acreditar que necessito dizer-lha o que realmente sinto: um Amor imensurável, capaz de esperar por toda a vida... mas que realmente queria que acontecesse agora, porque meu Coração quer?!
Este estúpido órgão que nunca obedeceu minhas vontades...

Devo ouvir mais músicas? Escolher uma música para me lembrar de você? (sendo que já escolhi...)
Se te sigo, meu coração, acabarei só. Eu bem sei disso.
Se te sigo, entrarei numa estrada de névoas densas da qual nunca ninguém escapou. Por que seria eu o primeiro?!
Ah... este querer impossível.
Este beijo bem quisto...este carinho tão esperado...

Não... o máximo que faço é isto.
Posto aqui e sumo. Desapareço...
Me esconderei tal qual uma Avestruz: enterrando minha vergonha embaixo da terra.

Chega! Quero não segui-lo.
Quero limitá-lo. Quero trocar suas baterias. Formatar suas lembranças.

(como se faz para arranjar um corão de pedra. Ou de bateria.
Que sempre terá a mesma batida?! Que sempre poderei trocá-las em caso de desespero...?!)

Sei que não tenho forças de segui-lo. Sei que esta falta de força me afasta cada vez mais de ti. Sei que fugirei, que me esconderei.

Mas esta é a única maneira de continuar respirando ao seu lado...

Tum.....tum

De hoje até quinta às 6h30, horário em que eu acordarei, meu coração estará batendo de forma natural. Automaticamente, na medida em que me aproximarei do Hilton Hotel meu coração já estará preso a Singularidade das síncopas.
Por enquanto nada sei o que acontecerá. Digamos que já estou dentro, que por volta de junho já estarei em alto-mar. Para uns meus mais fortes abraços para outros uma saudade apertada no peito, sem explicação, sem 'porquês' sem nada. Apenas a Saudade brutal de algo que se foi. Que se vai.

À pedido de todos...

"O Peido"

Era bem provável que estivesse tocando Trem da Alegria ou Balão Mágico, quando ela se aproximou. Algumas trocas de olhares, um oi e depois o beijo. E depois disso...bom, e depois disso vocês acompanharão no próximo parágrafo.

Fomos à casa da amiga dela. (É incrível como a amiga dela era gostosa e ela parecia ser aquela pessoa perdida frente ao espelho tentando achar a beleza perdida, mas talvez não fosse a beleza que fez com que seu marido terminasse com ela. Não. Foi algo mais bizarro. Acompanhem...

Já na casa dela (da amiga dela) conversamos um pouco. Tomamos mais uma cerveja, e fomos para o quarto. (devia me lembrar a carregar as camisinhas no bolso, ou já inseri-las no pinto. Sim, sem camisinha meu caros leitores...ficamos na punheta e siririca, tal qual a música do "Velhas" (siririca baby), Beijos enfurecidos, chupadas que fugiam da razão comum, minha mão entre suas pernas , em sua vulva... tento chupála, ela retraí... tento novamente ela diz não. (Ela disse não!!!! Não... para o melhor sexo oral que ela teria na vida dela... ok talez ela fosse frígida). Agora era a vez dela... ela morde meus mamilos, chegando a arrancar sangue deles , desce... desce mais... chupa minha barriga, meu umbigo, desce a até as proximidades do pecado. E não peca. (O que há de errado com esta gartoa?! Acho que é este o motivo do disquite).

Recomeçamos. Tento desesperadamente introduzir meu falo em sua buceta, ok sem camisinha não dá... Ela desiste de me masturbar.... e...meus dedos encontram o buraco negro.

Se pelas leis da física o "Buraco Negro" consome todo e qualquer tipo de luz, pela lei da carne ele necessita de contração e expansão... meus dedos a esta altura eram cosmonautas do cu, do ânus, do "Buraco Negro". Ela. Ela me olhava com cara de um tesão sem tamanho, como quem quisesse gritar. De quem queria sentir meu Pal dentro dela, e ao mesmo tempo algo que ela queria segurar...

Como já dito na física o Buraco Negro consome tudo em sua volta, a lei carnal se assemelha mas se diferencial, exponencialmente em outra lei. Ele tem o poder de expelir certas "coisas". Pode ser um gozo Astronômico, um grito de tesão assombroso, ou outras coisas!!!

Vamos as outras coisas...

Seguindo esta desventura, certos sons começaram a sair desta nosssa relação. Ok. sabemos que certos sons são normais durante o coito que assemelham-se ao peido. Quem transa sabe. E por assim fomos. Estava normal. Normal... nem tão normal. Vamos à anormalidade.

Estes sons começaram a ser mais repetitivos...cada vez mais até que a "Lei do Buraco Negro" fez-se presente...e de súbito outro ser, invisível à três de nossos 5 sentidos, tomou conta do nosso espaço. Junto dele um olhar de quem acabara de ver o próprio cu cair da bunda, na frente de um desconhecido.

Um pedido de desculpas e uma súplica no olhar que pedia, "não ria, por favor..., não ria." Não ri. Não fiz nada. Não gozei, não trepei. Apenas dormi ao estridente som de um peido e o amargo odor de um incenso um tanto quanto exótico.