Por falar em trepar!

A linguagem é, inicialmente, um sistema de proibições, o homem tem o seu eu projetado no mundo por estas relações proibitivas. Não, o post não tratará do problema lingüístico, versará sobre a implicação da língua no processo da erotização e do sexual ou quase isso.
O ato sexual precisa de uma imitação erótica, ou seja, todos os seres, alguns mais que outros, necessitam de um jogo, de uma representação.
Trocando em miúdos, queremos dizer que, além do gosto do pedreiro: bunda grande, peito grande, há uma categoria de machos que projetam outras coisas no contexto da trepada. O pedreiro, por sinal, com todo respeito a estes profissionais, é um menino de 15 anos, um Peter Pan.
Não queremos afirmar também que estamos alheados do que a natureza produziu de bom em nossas fêmeas, porém, devemos salientar que, e aqui retomamos, a representação do Real por meio de símbolos sexuais é o que tem valor extraordinário.
Conhecemos membros do Blog que se apaixonaram por uma arqueada de sobrancelhas, capaz de provocar os hormônios do cidadão, um outro é um caso patológico de amor ao salto-alto.
Tudo isto é para combater os que nos vêem como simples machos de gosto pedreiral. Nós queremos a consumação do ato sexual e queremos representação: sobrancelhas arqueadas, pigtails, lingeries sexy, saltos-altos. Mais do que tudo representem, a linguagem mesmo na proibição permite o lúdico, hoje, eu quero uma dona de casa, enfermeira depois, amanhã, nós queremos...