Fêmea

Prólogo

Devido a inúmeros pedidos, publicaremos aqui um artigo científico que não é de autoria de nenhum dos redatores deste blog. E a partir desta data selecionaremos outros artigos para publicação, porém seremos rigorosos.

Aviso importante: as idéias contidas neste artigo são de responsabilidade de seu autor, Allison Rego Largo, que também atende pela alcunha de Vila, e os redatores deste blog estão de pleno acordo com o conteúdo do texto.


A redação de Lust for life.




Fêmea: período paleolítico.

No plioceno aparecera o cavalo, o elefante, o cão, o camelo, os roedores, porcos, baleias etc. Nascera a vida. Java ainda não era uma ilha, e por aí passeava, ERETO, O pitecantropo [O = masculino]. Tecnicamente foi o período em que nos tornamos independentes das fêmeas [alguns ainda o são no interior de Minas Gerais, quando mantêm relações com galináceos e suínos]. Se tal fato ocorresse, a independência, a vida seria mais curta, no entanto bem mais limpa e saudável do que em nossos dias. Um tempo se passou e, embora rudimentar, o homem Cro-Magnon evoluiu para a racionalidade social. Para as fêmeas me parece que o manto gelado da glaciação não ficava imóvel, mas se deslocava de geração em geração limitando assim suas atividades e formas de vida, não tendo vestígios de aperfeiçoamento humano.
Bem, não devo reclamar ao homem a falta de necessidade de calor artificial, atendendo características fisiológicas da natureza feminina, como o ato de usar a vassoura e a batedeira. É exatamente neste ponto que há cronologia muitíssimo superior porque não se concluiu um pacto de concordância.
Todas as espécies anteriores desapareceram ante o Homem de Cro-Magnon. Parece que reinou sozinho e feroz. Rinocerontes e elefantes fugiram para o sul atravessando os pireneus. Ursos, tigres, hienas e fêmeas ficaram para matar ou morrer [sorte que somos assaz fortes e inteligentes].
Discute-se com decididos apoios se o Homem de Cro-Magnon possuía uma linguagem rudimentar, mas suficiente para domar a parasita fêmea, “domar” entende-se o ato de não fazê-la comer terra, não defecar onde se come [daí que veio o ditado], não praticar furtos e muito menos praticar atos canibalescos. Com isso, o Homem deu um “passa tempo” para as fêmeas, alguns afirmam que foi o começo da cultura delas. Início dessas culturas novas: ornamentação pessoal, colares de búzios, ossos polidos, pulseiras e brincos, danças coletivas e plano religioso.
Com isso termina o paieolítico inferior. Dizem que nenhuma criatura humana descende do Homem de Neandertal, salvo a fêmea. Outra probabilidade é uma descendência asnal. Porque o neandertalóide deixou o seu reio? E porque o processo da renúncia? não sabemos, talvez inveja. Daí em diante o homem de Cro-Magnon governa e afirma a perpetuidade dinástica.

Assez sur ce sujet – Ensinou-me Marcel Mauss.