Banheiro Unisex.

Ontem eu trepei! Há tempos não trepava. Passei por um período difícil e há quase um mês só masturbava, e agora, ouvindo Al Green, questiono a razão de escrever mais um post sobre aventuras sexuais que ninguém acredita que tenham acontecido comigo e tento entender o porquê se trepa tão pouco em banheiros de bar. Aconteceu com um outro integrante do Lust for life tempos atrás, agora comigo.
Vamos ao fato, e o fato é que estava eu com uma amiga em um bar perto do serviço, sentamos no balcão porque a mesa de bilhar estava cheia de jovens vestidos como astros do rock falando alto, e felizes por estarem bebendo às 11 h da noite em uma quarta-feira. Por infelicidade minha, a balconista aproveitou que o chefe faturou uma colegial e abriu uma cerveja para beber conosco justamente dois minutos após colocar um dvd do Ramones. Você deve estar se perguntando por que infelicidade. Digo já. Mulher não pode ficar interessada em alguém que descamba a falar de suas antigas paixões, ou das atuais que não andam bem, e aquela noite não foi diferente.
A minha amiga às vezes me dá, mas me disse que começou a fazer comparações entre eu e o namorado, e a balconista reclamava do amado, pois acabara de ser traída. Tudo isso entrava por um ouvido e saia por outro. Poderia ficar horas ali ouvindo e abstraindo só pra dar uma trepadinha no final da noite, mas tinha a porra de um dvd dos Ramones a mil no telão do bar, e elas queriam não só meus ouvidos relapsos, como os meus olhos cegos. Deus, se elas soubessem, calariam para assistir aos Ramones
Quem me salvou foi uma loira vadia. Quando ela se aproximou de nós, falando mole e quase babando, as duas fizeram-se de desentendidas, mas não ouve como, ela abraçou minha amiga, perguntou de seu namorado, falou que era um cara legal, dirigiu-se a balconista e elogiou muito a outra. Olhou pra mim, seus olhos já não eram firmes e vagavam sobre qualquer coisa. Deu-me um sorriso maroto e me estendeu a mão. Depois de instantes, ela já havia dito muita besteira, inclusive que gostava de pica, mas o Gedeão não percebera, pois a tinha apresentado uma lésbica. Quando nos deixou para ir mijar (fico excitado quando uma mulher diz que vai mijar), as outras duas me disseram que ela gostou da minha pessoa e que se quisesse comer seria tão fácil quanto bater uma bronha pra Madonna. Dei um sorriso fingindo constrangimento e disse que precisava ir ao banheiro.
Bom, não sei se devo contar que o banheiro masculino estava em reforma e o feminino passou a ser unisex, também não sei se devo contar como a comi no banheiro.
Talvez no próximo post.