Segundo Capítulo

Há alguns posts atrás, escrevi sobre um beijo não dado, pois bem, acabei de dá-lo, acabei de ficar com ela. Terei noites insones, porém, não mais por falta daquele beijo, saciei minha vontade dele. Há, agora, um caminho aberto que percorrerei com carinho, ela merece carinho, álias, todo carinho, não é sempre que você consegue ficar com sua “garotinha ruiva”.
Parece que tudo se encaixa. Não nem tudo está encaixado. Depois de deixá-la, ou melhor, ela me deixou no ponto, fiquei pensando numa coisa que me atormenta desde sempre: o amor não existe mesmo e o casamento (qualquer relacionamento a dois com certo comprometimento) é uma balela. Mesmo beijando aquela boquinha, não pude deixar de pensar depois, que porra!, eu nunca me casarei, nem terei relacionamentos que duram.
Não sei por que, senti minha liberdade ameaçada pela minha “garotinha ruiva”, o beijo dela me fez pensar no que eu quero: fiquei imaginado uma vida com ela. Não sei se agüentaria.
Deixa pra lá, talvez, minha amiga tenha razão: é oito ou oitenta!