Angustia Dominical
Tudo pode acontecer entre as quatro linhas e suas 1hora e 30 de espetáculo. Dentro do gramado, que separam Deuses de meros coadjuvantes esportivos, a Bola, é Suprema. É dela que todos temem e amam.
Avanços sem uma conclusão. Conclusões que esbarram na idéia do que realmente é Futebol (ou seria futebol Americano?!), caneladas, furadas e demais heresias..., tudo se faz esquecido quando o meia arranca pelo meio de campo, passando por dois volantes, abrindo na esquerda para o ponta que numa jogada indescritível deixa o zagueiro tonteado, rola gostosamente para o artilheiro que com classe dá um leve tapa na gordinha e a faz descansar no fundo de uma rede gostosa, perto de uma grama sem igual.
Contudo, este foi o primeiro, e nem outro gol mais. Nem uma pressão, nada. Apenas a insuperável angústia da indecisão de sair do campo com a vitória por Um a Zero, ou levar o empate a qualquer fração de segundo. Angustiante mesmo é quando o gol ocorre entre o segundo que se inicia e o fim dos primeiros 5’ de bola rolando (sendo esta vitória parcial mantida até o apito final do juiz; com seu time tomando uma lavada de bolas na trave e verdadeiros milagres do goleiro, que tão brilhantemente defende as cores de sua pátria, de seu Sangue nas tardes de Domingo), ou construída nos minutos iniciais de um segundo tempo...
A Realidade é simples: o time adversário irá empatar. E a bola que dará origem ao empate, se se analisar cirurgicamente os milésimos que antecederam ao empate, notaremos a displicência do Arqueiro ao efetuar a reposição da Bola: um bico pro alto seguido de um pai nosso; ou a graça do Zagueiro: que ao invés de rifar a bola, ou testá-la, espantar a zica, resolve matar no peito sair jogando; e claro pisa na gordinha, vacila e cede o empate. Isso sem entrar no mérito dos artilheiros que desperdiçaram os contra-ataques.
A angustia meus caros leitores, amantes deste esporte Bretão, é o que se sente pós-dor. Ou, a certeza da merda, com a esperança de que ... ela seja feita no seu devido recinto. Talvez o pior resultado para qualquer torcedor seja, definitivamente, o empate: “Que perca, PORRA!!! Me ganhando de um a zero (2,3 não importa) e me toma o empate!! O EMPATE !! Às Favas com o Um ponto. E ainda me vem a besta do técnico e me fala que foi um resultado esperado diante do esquema tático do XV de Pituguaçu do Norte...” . E nada supera as declarações pós-jogo.
(Apita o juiz, fim de jogo).
UM a ZERO! E o alívio supremo, quando o apito do juiz se faz “oniaudivel” no Campo de todos os Santos, e Deuses, e Orixás, E Oxalás...
Por fim, a comemoração, o grito aliviado da vitória. Afinal, nunca se sabe quando uma bola que bateu na trave aos 44’30’’ do segundo-tempo, resolve mudar de ares e relaxar seu opulento corpo em uma rede no fim da grama.
6 Comments:
At 1:38 PM,
Anônimo said…
Esse jogo num pode ser um a um.
empate em qualquer campinho é ruim. uns mais que outros. se é que me fiz claro.rsrs
desafinado.
At 2:03 PM,
Irene said…
ai que delicia ler vcs de novo, meninos...
hum....
At 2:17 PM,
Anônimo said…
Somo mais gostosos pessoalmente, Irene.
Lust For Life.
At 1:25 PM,
anonimamente Ju said…
a putaria está de volta! rs
joga bola, jogador...jogabola.corocondô!!!
At 9:37 AM,
Anônimo said…
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At 7:39 AM,
Anônimo said…
O q. importa é o jogo ao vivo. Como é mesmo? Ah, o videotape é burro.
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