Lust for life

Leia sempre o texto Lust for life, que é nosso primeiro post, antes de participar.

sexta-feira, dezembro 28, 2007

feliz 97 pra vocês

O que espoerar senão esperar sempre as mesmas coisas...

Uma grande virada à todos Regadas de muita cerveja.

A única coisa que eu desejo a ti J´[u é que o Ruds não brche em nenhum dia deste ano que virá. E que também não me vá brochar na virada que é foda, ou melhor não será foda!

Karu, espero que este ano você consiga trepar com alguém e pra não perder a piada: "bom você já sabe!!!!" Ah... e uma Baita viagem pro Chile!!!!

Por Sérgio desejo a mesma coisa que desejei pra Karu, (...)

Lú, agora vai... um Puta ano bom pra ti... com muitas boas postagens no Café&cigarros!!! Adoro seus escritos!!! E cuida bem da Karu, vê se ela não vai se perder com algum chileno exótico, ou "esotérico"

Lígia volta logo... faça uma boa viagem de volta para nossas terras tupiniquins... Que tu tenhas uma virada Maravilhosa, pois sei que estar longe nestas horas deve ser foda.
Mas saiba que estaremos todos um poco por aí também, em pensamentos e coisas estranhas.

Tiagão...cuida do Sérgio neste fim de ano. Desta vez não passaremos juntos. Se não me falha a memória faz uns três ou quatro anos que passo com o Sérgio. 03,04,05,06 (porra foram anos pra caraio hein, meu Nego?!)

Pro Alisson desejo uma boa trepada à italiana, com muito espaguethi ao sugo num corpo esbelto de uma italiana extremamente vulgar...

Alex... ainda nãio te vi Mas Aquele AAbraço...

No fim de tudo quero mesmo que vocês vão é todos plantar batatas pois dizem que é a nova leguminosa do mercado.
Plantem batatas e não me encham o saco. Visto que Saco cheio pode em qualquer momento arrebentar e se arrebentar é Batata pra todo lado.

Personas, desta vez não mais passarei a virada no ABC (AMÉM!), ontem vi uma deusa ela estava me flertando, dá para acreditar?! (uma Deusa me flertando!!!) , pois é
mas ela era lésbica... tinha que ter merda no meio... Pra mim desejo um pouca paz, curta saúde, nada de sexo, sorte no jogo, azar nas coisas mais profundas, espero que minha barriga não cresça muito, porque vou tomar cerveja pra fazer inveja à qualquer acóolatra que tenha fugido da reabilitação.

Bom... Um ENORME ABRAÇO para vocês, uma PUTA VIRADA, e para aqueles que ficarão em SBC, não esqueçam que na Marechal haverá desfile, vai ser melhor que a Paulista.
Que nosso grande Deus Cervejeiro os proteja de qualquer ressaca inconveniente, que as pingas que vos tomais não venha a retornar, que a comida que vos comeis não venha a ficar fria ou coberta por moscas (eca!).
E agora vamos a "Oração do Filho da Puta": (acho que é mais ou menos assim)

Um brinde a minha mãe que me pariu sem sentir dor
Ao meu pai que nunca percebeu que meus olhos eram castanhos
(quando da família toda desde os ancestrais, parte de pai e mãe sempre foram verdes)
Um brinde aos meus Amigos que treparam com todos os meus amores antes de mim.
Outro brinde aos meus Amigos que sempre me deixavam dormir na sarjeta com um cão de compania, não são simpáticos?!.
Um brinde a marvada pinga única companheira de toda a desgraça.
Um brinde aos meus inimigos que me fizeram sentir estranhos prazeres,
quando, à dois versos acima, me encontrava com na sarjeta.
E felizmente um Brinde à mim, este Filho da Puta sem eira nem beira, que com uma garrafa de pinga e um bom tabaco
faz da vida uma desgraça eternamete MARAVILHOSA!!!!

Marcadores:

sábado, dezembro 22, 2007

Reminiscências

Lá estava ela, jazida em minha cama, coberta por um fino tecido branco que descobria parte de sua coxa esquerda. Como, mesmo após 20 anos ela permanecia linda? Como queria ter forças para degustá-la. Como ela estava deliciosa. Como ela estava fácil.

Suspirou. Acordou. Olhou-me nos olhos. " vens pra cama?"; "Vou, mas antes preciso tomar um banho". Cobriu-se toda com o fino tecido branco e voltou a dormir. fiquei lá, em pé diante do que era pra ser meu grande amor. De fato sabia, não era. Não mais a amava, talvez jamais a amei, se algo houve foi o tesão que tornou-se paixão e esta por sua vez cegou-me durante vinte anos. Mas não mais. Hoje era o fim. O fim e ponto.

Banhei-me. Escovei meus dentes. Mas não fui deitar-me ao lado dela. Havia razões imensas para não mais dormir ao seu lado. Uma delas o cachorro, o filho que quis ter e ela nunca abriu mão do fato de não querer filhos, até cinco anos atrás, quando me disse que podíamos adotar um. Adotar um, Já tinhámos uma ameba em casa que não parava de abanar o rabo toda vez que voltava do serviço. Ela quis a porra do cachorro nos primeiros anos de casamento - nunca nos casamos, fomos morar juntos, ou o que quer que seja. Casamento. Seis meses sem sexo até eu ceder e comprar a porra do Fox paulistinha, cachorro que ela adorava, porém não levava para passear, não o nutria, não o lavava, não limpava sua merda, suas urinas, claro eu as limpava. Eu o nutria. Eu saia com ele as nove horas da noite, exausto depois de uma imensa jornada de trabalho. Eu odiava o cachorro. Ele me amava.

Pra que raios um filho adotivo agora?! Adotivo!!! Eu que sempre o quis. E sempre tive que colocar a merda da camisa de Vênus no meu pau porque ela não gostava das pílulas. Porque ela não queria engordar. Porque ela não queria sentir-se "suja" por dentro. Ela não queria meu sêmem em sua buceta. Puta! Era uma puta, sempre foi. Um filho. Adotivo... ah... vagabunda. Vagabunda! Esta foi para mim a razão que eu necessitava para deixá-la.

Caminhando cabisbaixo veio o cachorro lamber minha perna. Sabia que algo acontecia. Devia ter chutado aquela ameba, inves de pegá-lo no colo. Será que ama-se com o tempo? Não a amava, mas tinha um carinho especial por ela. Mais do que eu podia imaginar, mas o carinho... o carinho acaba. E hoje eu sei, acabou. Como eu queria poder amá-la. Como eu queria poder dizer sim à este filho.

...

Ontem ela me ligou. Sua mãe havia morrido. Queria-me no velório. Há quinze anos não a via. Há quinze anos esperei por um telefonema, por um email, por qualquer forma de comunicação. Mas a morte tem suas artemanhas, pôs-me em contato com Ela. Ela quem sempre amei. Ela, com quem tive uma única noite. Ela que era minha amiga e minha vontade de vida. Sim, claro que eu iria, que eu fui e jamais voltei.

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Vinho e chocolate.

Os dois se encontrariam na rodoviária. Depois de horas a fio de um papo bom e imaginação fértil. Ele iria em busca do tempo perdido. Ela, pra perto do coração selvagem. Ambos iludidos procurando cada um deles e pensando sacagem. Trocando cartas e iventando baralhos. Bebendo sonhos e arrotando poesias.
O ônibus poderia atrasar. Pensou que se fosse de trem seria mais romântico. E se o filha da puta não vier? E se aquela vaca não aparecer? Ouvia jazz. Charlie parker talvez. Não sabia distiguir. Achava legal gostar de jazz. Ela iria. Certamente. Mulher é curiosa. Ele contava a grana . queria Ter certeza de que não iria fazer feio. E se ela quisesse ir num desses lugares de bacanas. Que vá pras picas, oras!pensou. Ela quer leva-lo num boteco fudido, tomar pinga e falar de arte para impressiona-lo. Ele vai. Já está na estrada. Deu o cano no trabalho. Fez um empréstimo pessoal. E está querendo mais é que se foda. O onibus vai parando e não chega nunca. Ela queria chegar depois. Não queria parecer atirada. Será que eu dou no primeiro encontro? E se ele for feio de perto? E se ele for feio mas trepar bem.?Parece bem espertinho. Inteligente eu não diria. Ela deve ser neurótica. Mulheres escritoras que pensam demais acabam neuróticas. Ele fala cada coisa... e eu estou querendo mais do que palavras. Quer saber? Não vou ficar aqui esperando. Ele deve é ser um tremendo de um sacana. Tem pinta de sacana. Deve ser é um cuzão de um viado que não tem pau. Ela desiste depois de esperar pelo atraso do acaso. O maldito onibus que não chegava
Meia hora depois estaciona na plataforma 23. Ele estava babando na poltona 32 . salta com os olhos pregados e ofuscados pelas luzes do terminal. Procura no bolso da jaqueta surrada por um marlboro. Acende e sai olhando para todos os cantos e nem sinal da dita cuja. Ela vai voltando pra casa. Assustada. Arrependida por Ter ido. Com remorso por Ter esperado tanto. E ter feito papel de idiota. E arrependida por não Ter esperado mais. Quem sabe não se atrasou? Será que não seria demais voltar até lá? Ele já entediado e puto da vida por Ter ido tão longe por uma bucetinha pensante. Se mete numa birosca e começa encher a cara de conhaque barato.
Se envolve com uns sujeiras e sai na porrada com um malandro. E bem na hora do sapeca iá iá cai não mão dos samangos que estão no apetite de curar vagabundo na sova. Leva um pau dos canas e dorme na gaiola pra aprender a ficar pianinho em terreiro dos outros. Ela anda duas quadras rumo a rodviaria . preciso arriscar porra. Desse jeito não desencalho. Pensa. Ele esta fudido. Não conhece ninguem naquela porra de cidade grande. Esta fudido. Sujo. Todo torto. Levou um pau dos sucuris. Um belo chute nos grãos da moça. Teria que ligar pra mamãe o nosso Dom juan do mato. Ela desvia o caminho. Está tocando um blues do cazuza no rádio. Ela vai acelerando até o super mercado e quase bate no estacionamento. Chora. Ele se fudendo sozinho na porra daquela cela até o sol nascer quadrado esperando pelo induto e a grana da coroa para ganhar a rua no outro dia e dar o fora dali. ela vai se arrastando até a prateleira de doces e enche a sacola de cholates finos. Apanha uma garrafa de um bom vinho do porto. Passa pelo constragimento das relaçÕes humanas na fila do caixa. E Sai de cabeça erguida tentando esboçar no semblante alguma dignidade. Pensa consigo mesma. Tenho bom gosto. Ele consegue a ligação. Leva uma dura da velha que manda a grana que irá libera-lo após os procedimentos de praxe. Sai cabisbaixo da delegacia. Puto da vida. E pensa consigo. Eu estou fudido. Ela vai para seu apartamento. Ele para a casa da mamãe. Ela se entope de vinho e chocolate. Ele se tranca no banheiro e bate uma punheta pensando na diaba.

Marcadores: